7 de junho de 2008

A história de hoje é muito triste.
Tudo começou em 2004, quando eu estava na auto-escola, feliz da vida aprendendo a dirigir.
Trafegava eu por uma rua pacata da boca do rio, vinha em baixa velocidade (até hoje ainda tem gente (Lip) q diz q eu dirijo muito devagar, mas na ocasião a lerdeza era potencializada pela inexperiência acrescida da quantidade imensa de quebra-molas naquela rua), quando avistei um bando de pombos bem no meio do meu caminho. Eu continuei tranquila e devagar pensando: pombos voam. Ao me aproximar recebi um reforço de confiança ao ver aquela revoada na frente do carro, conclusão: pombos voaram!! \o/
Bem, pombos de fato voaram, mas não todos. E foi assim que eu matei um pombo!
Desde então toda a espécie se voltou contra mim e está determinada a me matar do coração. Toda vez que eu passo por um pombo ele alça voo subitamente, me dá uma fechada, e o que eu vejo diante dos meus olhos, minha gente, não é um pombo mas um filme da minha vida! (muito dramático?)
Agora eu gostaria de apresentar a minha defesa. Eu acho que esses pombos deveriam é me agradecer! Oras, eu atuei naquele episódio como um instrumento da seleção natural. Todos aqueles pombos espertos que fugiram do carro puderam crescer, se reproduzir e gerar mais pombinhos espertos! Não fosse por mim, imagine a quantidade de pombos bundinha que aquele pombo bundão poria no mundo!!!

Por outro lado eu quero demonstrar a minha gratidão pelo fato da comunidade pomba adotar a Lei do Talião (famoso olho por olho e dente por dente). Assim eles seguem perseguindo a minha morte e não se prendem a atos menores como fazer cocô na minha cabeça (graças a deus (ou à lei dos pombos) nunca me aconteceu!)!

Trilha sonora: Pearl Jam - "Do the evolution"